Campanhas Cívicas



Semana da Inconfidência 2002

        Procurei transmitir a mensagem que os inconfidentes, principalmente Tiradentes, deram ao povo brasileiro enfeitando dois quarteirões do logradouro onde resido e alguns prédios e associações.
      Aproveitando o material que já tinha e comprando muito pouco, minha despesa não ficou grande, foi de quase nada apenas pagar mão de obra para colocação de enfeites nas ruas. Minha nora, Sara, e uma vizinha, Andréa, muito ajudaram na confecção da ornamentação, que foi constituída de faixas, rosáceas e cartazes triangulares vermelhos e retangulares com os nomes de todos os inconfidentes, tudo em vermelho e branco, que são as cores de Minas Gerais.
       Nos dois quarteirões de minha rua cruzei o logradouro com três faixas grandes de 6m x 0,5m com a efígie de Tiradentes e os dizeres "Semana da Inconfidência - 15 a 21 de abril"; enfeitei 42 postes e árvores com rosáceas; 10 prédios com rosáceas; 3 entidades (Instituto Histórico e Geográfico de MG, Círculo Militar e Abemifa – Associação Beneficente dos Militares das Forças Armadas) com rosáceas, triângulos ou faixas de cartolina com os nomes dos Inconfidentes e grandes faixas de tecido nas cores vermelha e branca.

Foram confeccionados:

-4 faixas de tecidos com dizeres sobre a Semana
-16 Triângulos vermelhos e quadros retangulares com os nomes de todos os Inconfidentes
-100 rosáceas em tecido nas duas cores

        Todos os enfeites foram colocados nos dias 15 e 16 e retirados no dia 22.
        Não houve vandalismo. Somente uma faixa colocada na esquina da Rua Américo Luz com a Praça Leonardo Gutierrez (Praça do Gutierrez) foi furtada.
Semana da Inconfidência 2001

        Em 2001 entreguei pessoalmente ou remeti exemplares do meu relatório sobre as campanhas que empreendi nas Semanas da Inconfidência e da Independência em 1999 e 2000, e também uma falha a mais, com um texto intitulado Por Um Brasil Melhor, a ou para a maioria dos jornais, rádios e TVs com sede ou escritório em Belo Horizonte. E mais: Governo do estado, Assessoria de Imprensa do Governo Estadual, algumas secretarias estaduais, Prefeito Municipal, Serviço de Limpeza Urbana e Polícia Militar. A SLU pessoalmente pedi que todos os seus caminhões de lixo portassem uma bandeira de minas e os varredores de rua um braçal com o triângulo vermelho, durante a semana da Inconfidência.
          Infelizmente, ninguém atendeu a nada do que pedi.
Semana da Inconfidência 2000

     A partir dos primeiros dias de março até o dia 15 de abril foram colocadas faixas, substituídas semanalmente, nas Ruas Catete e Campos Elíseos noticiando programa que seria realizado e convidando os moradores a cooperar.
     A partir dos primeiros dias de abril foram colocados cartazes comunicando o evento nas lojas, padarias, sacolões, bancas de revistas e farmácias dos três bairros.
     Na semana de 9 a 15 de abril, por 4 dias, duas horas por dia, um carro de som fez a conclamação aos moradores.
     Na mesma semana de 9 a 15 de abril dois casais jovens foram a cerca de mil residências localizadas nos logradouros que seriam ornamentados, entregando aos moradores um tablóide, um folheto e uma folha com a bandeira mineira e franjas vermelhas, e solicitando que enfeitassem suas janelas e adquirissem uma bandeira de Minas para conservar em casa.
     Nos dias 17 e 18 de abril foram colocados, encimando os logradouros, 50 cordões com 30 bandeirinhas de Minas (1.500 bandeirinhas), e 300 postes e árvores foram “vestidos” com tecido vermelho e branco até 2m de altura (800m de tecido de 1m de largura foram transformados em 3.200m de faixas de 25cm de largura). Alguns postes foram ornamentados também com florais de papel crepom nas mesmas cores.
     Foram distribuídos e entregues 5.000 tablóides, 5.000 folhetos, 5.000 bandeiras de Minas, em papel e colocados 100 cartazes em escolas e estabelecimentos comerciais.
     Em março foi enviada correspondência, 52 ao todo, para as editorias da cidade, colunistas sociais e agendas dos jornais, além de produtores de rádio e televisão; também para órgãos municipais e estaduais ligados à cultura e à educação; CDL, SEBRAE, legislativo, judiciário e outros. Aos principais veículos de comunicação, no início da Semana da Inconfidência, foi enviado mais um “release” por fax.
     As TV’s Record, Rede Minas, Canal 23 e Canal 30, as Rádios Inconfidência e América e o jornal Diário da Tarde fizeram a cobertura da homenagem, e os moradores se externaram favoravelmente.
     Houve bastante receptividade à idéia da ornamentação, e muitos disseram que não enfeitaram suas casa porque não encontraram o material adequado para adquirir.
     Realmente, verifiquei que nem nos bairros, nem nas lojas do centro da cidade, se encontravam bandeiras e faixas à venda, de modo que no próximo ano vou atuar junto aos comerciantes para oferecerem, com a necessária antecedência, aquele material. E assim, dentro de poucos anos, o colorido será total.
Semana da Pátria 2000

     Tendo promovido a Semana da Inconfidência dos anos 1999 e 2000 no perímetro formado pelas Ruas Catete, Contria, Campos Elíseos e Turfa, nos Bairros Gutierrez e Barroca, em Belo Horizonte, resolvi promover a Semana da Pátria no mesmo local.
     Nos dois primeiros eventos procurei estimular a participação da comunidade, basicamente realizando no primeiro uma caminhada, e no segundo uma ornamentação maciça, mas exclusivamente com meu trabalho e às minhas expensas, para mostrar que era possível fazê-lo, com a intenção de despertar o sentimento cívico dos moradores, motivando-os a se engajarem naquelas belas e necessárias comemorações do maior movimento libertário de Minas e do Brasil, e em homenagem aos Inconfidentes.
     Para a Semana da Pátria procurei encaminhar minhas ações para a comunidade agir por conta própria, realmente participar como autora e não simplesmente com espectadora; que cada um dos seus elementos fizesse a sua parte para a beleza do conjunto, enfeitando sua casa com as cores nacionais. Procurei agir apenas como catalisador, para verificar se os moradores daquele pequeno perímetro haviam absorvido o espírito cívico que eu tentara incutir-lhes e se estavam preparados patrioticamente para, mesmo com alguma timidez, demonstrá-lo. Procurava fazer um teste.

-Distribuir folhetos em cerca de 1000 residências do perímetro escolhido, conclamando os moradores a enfeitar suas casas.
-Deixar os mesmos folhetos nos estabelecimentos comerciais dos três bairros para serem entregues aos seus fregueses, mesmo fora do perímetro (3.000 folhetos)
-Colocar 30 cartazes de 100 cm X 70 cm em postes nas ruas do perímetro, fazendo a mesma conclamação.
-Fazer uma pesquisa em todas as casas do perímetro procurando saber o nome das crianças e adolescentes nelas residentes, de 5 a 15 anos; na falta de representantes dessa faixa etária, seriam anotados todos os menores de 5 anos.
-Remeter a cada uma das 86 crianças e adolescentes relacionados uma carta explicando a campanha que estava sendo feita, e solicitando-lhes que pedissem aos pais, avós e parentes para colaborarem.
-Fazer circular nos bairros-palcos uma carroça com o carroceiro e três crianças enfeitadas de verde-amarelo, dois mostrando uma faixa solicitando a cooperação de todos e uma agitando uma bandeira nacional (esta parte foi sensivelmente prejudicada pelas constantes chuvas na Semana).

     Foram procurados os párocos das igrejas existentes nos bairros solicitando sua palavra aos fiéis.
     Foi comunicada a realização da comemoração a vários jornais, rádios e TV’s.
     Foram procurados os responsáveis por quatro “escolinhas” do curso pré-primário sediados na região, sendo-lhes pedido a maior ativação possível do espírito cívico dos seus alunos e entregues uma bandeirinha de papel e uma faixa verde-amarela.
    Como nas campanhas anteriores vários moradores disseram que não enfeitaram suas casas porque não encontraram material para comprar, eu agora, com a necessária antecedência, mandei confeccionar e colocar à venda, nos estabelecimentos comerciais da região (farmácias, bancas de revista, padarias, etc) bandeirinhas de papel e de tecido e faixas de tecido, a preço de custo, bem barato.
     Terminada a Semana da Pátria, e verificada a resposta dos moradores a toda a conclamação feita, a conclusão é que foi um fracasso.
    Salvo pouquíssimos moradores que timidamente colocaram algum enfeite, as casas e prédios ficaram sem colorido; a vendagem de bandeirinhas e faixas foi insignificante; os comerciantes nem ornamentaram suas lojas nem ofereceram à venda o material para isso. As escolinhas visitadas fizeram uma programação interna, adequada à faixa etária de seus alunos.
    Vamos agora começar a preparar a Semana da Inconfidência de 2001, procurando sanar as falhas observadas e sempre a colaboração da população. Somente teremos alcançado nosso objetivo quando todos nos prepararmos para celebrar nossas maiores datas históricas, como nos prepararmos para o Natal, as festas juninas e o carnaval.
Semana da Inconfidência 1999

     Caminhada em homenagem a Tiradentes, realizada em 16 – 04 – 99, ao longo das Ruas Campos Elíseos e Bernardino de Lima, entre a Rua Contria e a Av. Francisco Sá – Barroca e Gutierrez – Belo Horizonte

     A partir do dia 15 de março foram colocadas quatro faixas com a efígie de Tiradentes, trocadas semanalmente com dizeres diferentes, totalizando 20 faixas. No dia 16 foram colocados vinte cordões com bandeirinhas de Minas também ao longo do percurso, dando um belo colorido aos logradouros. Com a necessária antecedência fiz circular em dias alternados um carro de som convidando a população a participar. Coloquei em padaria, bares, sacolões e farmácias das imediações cartazes alusivos. Visitei os colégios dos dois bairros convidando-os para participar e lhes dei bandeirinhas de Minas, e também uma efígie colorida de Tiradentes de 60 cm X 60 cm, de plástico, para ser colocada na parede.

O dispositivo da caminhada foi:

um carro de som na frente
um carro com uma efígie de Tiradentes de 2 m X 2m
um escoteiro com a bandeira de Minas
quatro Dragões da Polícia Militar
seis escoteiros, cada um postando a efígie de 60 cm X 60 cm
populares, que foram timidamente se incorporando, chegando a cerca de 30.

      O Cmt. da 4ª Divisão do exército gentilmente cedeu a banda de música mas ela não pôde fazer o percurso, tocando apenas no seu início, e depois se deslocando para o final, onde também tocou.
     Ao longo dos 1.100 m do itinerário, que começou na esquina da Rua Contria com a Rua Campos Elíseos e ao longo desta, prosseguindo pela Rua Bernardino de Lima até a Av. Francisco Sá – os moradores aplaudiram e os escolares agitavam bandeirinhas. - Muitas casas e prédios enfeitaram suas janelas com as cores de Minas Gerais.
     O resultado final não foi o que desejávamos, pois a participação popular foi pequena, embora entusiasmada, e apenas o Diário da Tarde publicou uma foto e as rádios Inconfidência e Itatiaia fizeram reportagem.
     A partir do dia 15 de março foram colocadas quatro faixas com a efígie de Tiradentes, trocadas semanalmente com dizeres diferentes, totalizando 20 faixas. No dia 16 foram colocados vinte cordões com bandeirinhas de Minas também ao longo do percurso, dando um belo colorido aos logradouros. Com a necessária antecedência fiz circular em dias alternados um carro de som convidando a população a participar. Coloquei em padaria, bares, sacolões e farmácias das imediações cartazes alusivos. Visitei os colégios dos dois bairros convidando-os para participar e lhes dei bandeirinhas de Minas, e também uma efígie colorida de Tiradentes de 60 cm X 60 cm, de plástico, para ser colocada na parede.